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EXPOSIÇÃO FAMÍLIA BALBO

Família Balbo no Engenho Central. Pioneirismo e Empreendedorismo.

Está aberta no Museu da Cana a exposição Família Balbo no Engenho Central - Pioneirismo e Empreendedorismo, que conta um pouco da trajetória e atuação da família Balbo, desde sua partida da Itália em 1891, e seguindo pela primeira metade do século XX, quando se estabelecem no sítio Pocinhos, onde foi construído o Engenho Central e hoje abriga o Museu da Cana.

EXPOSIÇÃO
 

A exposição leva o público a conhecer mais sobre a história do Engenho Central através da atuação da família Balbo, particularmente sob a presença de Attílio Balbo, filho mais velho de Alexandre e Maria Balbo, e quem capitaneou o desenvolvimento do Engenho Central durante 4 décadas – de 1910 a 1940.

Foi no Engenho Central que Attílio Balbo aprendeu a lidar com produção e industrialização da cana-de-açúcar e onde seus filhos nasceram e cresceram envolvidos com o trabalho e com os desafios que eram impostos e superados.

 

O Engenho Central inspirou e serviu de escola para que a família aprendesse a lidar com a cana-de-açúcar e marcasse definitivamente sua presença neste espaço. Não há como falar do Engenho Central e do Museu da Cana sem mencionar Attílio Balbo e sua família.

Linha do Tempo

1891 - Alexandre Ernesto Balbo (32 anos), sua esposa Maria Fazolo Balbo (23 anos) e seus filhos Emiliana (3 nos), Atílio (1 ano); e o irmão Luigi (25 anos). Partem da cidade de Longare, Província de Vicenza – Itália em direção ao Brasil.

 

1892 - Chegam ao Brasil e vão para a Fazenda das Flores em Cravinhos. Instalam-se na colônia da Encrenca como era conhecida. Os filhos Emiliana e Atílio morrem de Peste Bubônica, assim como a irmã que havia vindo antes para o Brasil com uma irmã e o irmão Ângelo.

 

1894 - Nasceu Attílio Balbo na Fazenda das Flores.

O casal teve 7 filhos no Brasil: Attílio, Olinto, Pedro, Marcelo, Altéria, Madalena e Olímpia.

 

1896 - A família vai para a Fazenda Palestina, em Sertãozinho. Propriedade de Arthur Diederichsen.

 

1900 - Alexandre Balbo compra 50 alqueires em lugar conhecido como Pocinhos, na região de Sertãozinho, onde começou a cultivar café e cana para aguardente. Construiu 5 casas no local com a participação do pedreiro Antero Lucchiari.

 

1903 - Vende a propriedade para Francisco Schmidt, permanecendo como empregado no local. Alexandre e filhos começam a trabalhar como colonos para Schmidt. Aos 9 anos Attílio já trabalhava e estudava.

 

1906 - Primeira safra do Engenho Central – Usina Schmidt.

 

1911 - Morre Alexandre Balbo. Attílio assume a chefia da família, cuidando da mão e dos irmãos mais novos.

 

1913 - Dia 13 de setembro, Attílio casou-se com Crescência Carolo Balbo, nascida em 1896, na Fazenda Iracema.

Tiveram 12 filhos: Alexandre (1914), Clarinda (1915), Floriana (1916), Jácomo Nelson (1918), Argemiro (1920), Alcídio (1921), Mercedes (1923), Hermenegilda (1925), Menezis (1927), Waldemar (1929), Attílio Filho (1930) e Leontino (1932).

 

1917 - Attílio passou a Primeiro Ferreiro, contramestre da oficina do Engenho Central - Usina Schmidt.

 

1919 - Attílio foi promovido a Mestre da oficina, função que exerceu até 1926.

 

1922 - Attílio, em sociedade, abre a primeira Agência Ford em Sertãozinho. Que durou menos de um ano.

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